[vc_row][vc_column][vc_column_text]Por Ivone Regina S Serra.

 

Os profissionais da Educação muitas vezes não estão preparados para enfrentar problemas psicológicos, mentais e comportamentais na sala de aula.

 

Nos tempos atuais são muitos os desafios que se impõem no campo educacional por conta de diversos fatores relacionados ao contexto social mais complexo e que, inegavelmente, refletem-se na escola.

Nesse contexto o olhar dos educadores precisa ser ampliado para além do pedagógico. O desafio que se apresenta é a necessidade da busca de informação confiável oriunda de outras áreas que possam oferecer subsídios e instrumentalização para uma prática pedagógica eficiente, transformadora e promotora da saúde. Faz-se então necessária uma interlocução constante da Educação com as áreas da  Neurociência e Saúde, especialmente Saúde Mental e Emocional, num trabalho inter e multidisciplinar.

Pesquisa conduzida pelo ERICA (Estudos de Riscos Cardiovasculares na Adolescência) do Instituto de Estudos em Saúde Coletiva da Universidade Federal do Rio de Janeiro (2013-1014) demonstrou que “um em cada três adolescentes no país apresenta indicadores de  transtornos mentais comuns, com riscos para desenvolverem quadro de depressão. A análise desses dados evidencia uma implicação pedagógica importante, sobretudo ao considerarmos que é no ambiente escolar que esses jovens circulam em boa parte do tempo.

Outros estudos e pesquisas nacionais e internacionais, bem como diversos profissionais da saúde, ressaltam o papel fundamental das escolas na prevenção e promoção da Saúde Mental e consideram que espaços educativos se configuram em ambientes que favorecem a identificação de problemas relacionados à saúde mental  ou emocional. Professores estão em posição privilegiada para observar e identificar precocemente sinais de problemas, necessitando apenas de orientação especializada para ajudá-los nessa identificação e posterior encaminhamento para avaliações externas com profissionais da área da Saúde.

 

Programa NeuroConecte 2020

O Programa Saúde Mental da NeuroConecte 2020 traz conhecimentos sobre a saúde mental e o bem-estar levando informações confiáveis para que a escola seja um espaço favorável ao convívio e ao desenvolvimento integral. Propõe pensar em ações possíveis e compatíveis com o contexto escolar para apoiar alunos, orientar famílias e dar suporte aos educadores. Orientar encaminhamentos e resoluções pertinentes frentes as demandas e sinais de alerta, em prol da promoção e prevenção da saúde da mente.

Saiba mais pelo WhatsApp 98110-0502 ou email contato@neuroconecte.com

 

Para saber mais: 

Estanislau, GM &  Bressan , RA (Organizadores) –  Saúde mental na escola: o que  os educadores devem saber –  Cap 1, 2,3, 5  –  Artmed,2014

Louzada, F – Neurociência e educação: um diálogo possível? –  Revista Mente e Cérebro, julho2011

Almeida, SFC – O PAPEL DA ESCOLA NA EDUCAÇÃO E  PREVENÇÃO EM SAÚDE MENTAL – 1 Texto reelaborado a partir de uma palestra proferida na Universidade Católica de Brasília,na II Semana de saúde mental – 1995

Lopes, Claudia Set al. ERICA: prevalence of common mental disorders in Brazilian adolescents. Revista de Saúde Pública [online]. 2016, v. 50, suppl 1 [Acessado 4 Dezembro 2018] , 14s. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S01518-8787.2016050006690>. Epub 23 Fev 2016. ISSN 1518-8787. https://doi.org/10.1590/S01518-8787.2016050006690.

Artigo Original • Rev. Saúde Pública 50 (suppl 1) 23 Fev 2016 • https://doi.org/10.1590/S01518-8787.2016050006690[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]