“Os pais devem ficar atentos às mudanças de postura, na arcada dentária”, observa. “As crianças que não conseguem respirar direito têm dificuldade para dormir, acordam várias vezes durante a noite e vão para a escola cansadas e o rendimento cai.”

Na escola, os professores devem observar algumas características: o aluno não tem posição na cadeira (provavelmente porque não consegue respirar direito), está sempre cansado, troca o som de algumas letras, é uma criança ‘desligada’, está sempre com olheira e de boca aberta, mesmo na hora do lanche.

“Uma pesquisa realizada pelo hospital infantil Sabará aponta que 30% das crianças em idade escolar sofrem com a Síndrome, mas a maioria dos professores desconhece o problema e confunde com TDHA”, avalia.

O tratamento deve envolver profissionais de diferentes áreas da saúde. O primeiro é o médico que deve fazer o diagnóstico e cuidar do problema respiratório que causa a obstrução do nariz. Depois acionar a fonoaudióloga para fortalecer a musculatura do rosto e corrigir possíveis problemas de fala. Por fim, em casos mais delicados, uma psicóloga deve ser acionada para auxiliar o desenvolvimento da criança.