Efeitos de uma intervenção preventiva em regulação emocional em contexto escolar

Efeitos de uma intervenção preventiva em regulação emocional em contexto escolar

A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) reconhece que deve ser dada aos alunos a oportunidade e os meios para uma formação que considere os vários aspectos físicos, emocionais, afetivo, social e cognitivo de desenvolvimento.

Em 2020, foi realizado um estudo com o objetivo de se avaliar o impacto de intervenções de regulação emocional no desempenho escolar e nas habilidades sociais de estudantes que estão iniciando a educação formal.
Os resultados indicam que os programas em regulação emocional podem trazer benefícios para o desenvolvimento das habilidades sociais dos estudantes e podem estabelecer precedente para a melhoria posterior do desenvolvimento acadêmico.


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    Neurociência na Educação

    Neurociência na Educação

    Neurociência é uma disciplina relativamente nova que agrupa conhecimentos das áreas da Neurologia, Psicologia e Biologia.

    Estudos fundamentais sobre a função da percepção, emoções, aprendizagem e memória mostraram significativo progresso, especialmente adotando abordagens da Neurociência Cognitiva.

    Alfabetização em neurociência reveste-se de importância para o cotidiano, ajudando a população a ter melhor entendimento de si e dos avanços científicos, evitando especulações e a crenças em “neuromitos”.

    Para saber mais sobre Neurociência Educacional, veja em nosso site o artigo Neurociência na Educação.

    Para saber mais clique no link a seguir
    Neurociencias na Educacao

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    JOGOS EDUCACIONAIS: CONTRIBUIÇÕES DA NEUROCIÊNCIA À APRENDIZAGEM

    JOGOS EDUCACIONAIS: CONTRIBUIÇÕES DA NEUROCIÊNCIA À APRENDIZAGEM

    Este artigo tem como objetivo discutir as características dos jogos educacionais e suas contribuições à aprendizagem, procurando estabelecer relações com os conhecimentos da neurociência.

    Para tanto, foi realizada uma pesquisa teórica para sistematização de conceitos, características e elementos presentes nos jogos, como regras e restrições, narrativa, objetivos, interação, desafio, competição e conflito, resultados, recompensas e feedback, destacando suas contribuições à aprendizagem.

    Além disso, a pesquisa teórica abordou a cognição e a aprendizagem, apresentando considerações importantes de Vygotsky, como a mediação, a Zona de Desenvolvimento Proximal e as funções executivas. Ao mesmo tempo, apresenta conceitos da neurociência que reforçam as contribuições do uso dos jogos educacionais para a aprendizagem.

     

    JOGOS-EDUCACIONAIS-CONTRIB-NEUROCIENCIA-APRENDIZAGEM

    JOGOS EDUCACIONAIS

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    Saúde mental do professor: uma revisão de literatura com relato de experiência

    Saúde mental do professor: uma revisão de literatura com relato de experiência

    A EDUCAÇÃO SOCIOEMOCIONAL E SUAS IMPLICAÇÕES NO CONTEXTO ESCOLAR: UMA REVISÃO DE LITERATURA

    A EDUCAÇÃO SOCIOEMOCIONAL E SUAS IMPLICAÇÕES NO CONTEXTO ESCOLAR: UMA REVISÃO DE LITERATURA

    A educação socioemocional é o processo de adquirir e praticar habilidades de reconhecimento e regulação emocional, de relacionamento interpessoal e de atitudes de cuidado ao outro, sendo aplicada há mais de duas décadas no contexto escolar.
    Este estudo buscou identificar alguns programas de intervenção de educação socioemocional realizados em escolas, para isso, efetuou-se uma revisão de literatura, incluindo artigos escritos em espanhol, inglês ou português com intervenções realizadas e avaliadas em escolas.
    Os resultados obtidos demonstram efeitos de melhoras em comportamento pró-social, sintomas emocionais, problemas de conduta, autoestima, regulação emocional, sintomas de desatenção e hiperatividade, autocontrole e empatia.
    A educação socioemocional se faz importante como ferramenta para uma melhor adaptação da criança ao seu contexto, desenvolvendo a longo prazo uma melhor autoestima e empatia. Os professores também se beneficiam, melhorando suas práticas pedagógicas e contribuindo para o fomento do cuidado de saúde mental nas escolas.

    LEIA NA ÍNTEGRA


    The Social-Emotional Education and Its Implications on School Context: A Literature Review
    La Educación Socioemocional e Sus Implicaciones en el Contexto Escolar: Una Revisión de Literatura

    Pierre Cerveira Motta; http://orcid.org/0000-0001-6431-8235 Patrícia Fasolo Romani; http://orcid.org/0000-0003-4443-2748 Faculdade de Desenvolvimento do Rio Grande do Sul, Rio Grande do Sul/ RS – Brasil


     

    EQUILIBRANDO OS PRATOS: NÃO SEJA TRAGADO PELO ESTRESSE

    Quando pensamos sobre o que poderia nos fazer mais felizes neste novo ano, é possível que tenhamos incluído na lista termos menos estresse.

    Dizer que está estressado se tornou quase que um lugar comum, um estilo de vida entre os adultos – e vemos crianças e adolescentes repetindo esse comportamento. É possível que, em alguma medida, muitos considerem que viver com altos níveis de estresse seja algo do qual não temos muito como fugir (a não ser quando estamos em férias).

    Quando alguém diz “há muito estresse no meu dia-a-dia” o que de fato ela quer dizer é que há muitos estressores em seu cotidiano, ou seja, diversas circustâncias que a desafiam ou demandam.

    O estresse, diferente do que muitos pensam, é algo natural e necessário. Em termos gerais, o estresse é uma resposta neurofisiológica do organismo frente a um desafio ou uma ameaça, resposta adaptativa que mobiliza o organismo para lidar com a situação. E nosso organismo está preparado para experimentar experiências estressoras e depois voltar a seu equilíbrio.

    O estresse se torna prejudicial quando frequentemente é intenso, tornando-se crônico e comprometendo a saúde física, mental a qualidade de vida. Além disso, diminui a criatividade e a capacidade de aprendizagem.

    É importante dizer que certo evento estressor não gerará necessariamente em todas as pessoas a mesma experiência de estresse. Isso dependerá de fatores como o contexto, os recursos que o indivíduo dispõe, o suporte social, entre outros que podem fazer com que um evento seja percebido como um desafio para alguém – que tenha recursos para lidar com o mesmo – ou como ameaça por outro – que se perceba sem estas condições. Assim, uma situação que pode ser altamente estressante para uma pessoa não será para outra.

    Uma das formas para lidar melhor com os eventos estressores é desenvolver recursos para lidar melhor com situações desafiadoras para que o estresse seja menos intenso e menos prolongado.

    Estes recursos podem estar mais relacionados com o contexto, como suporte familiar, social, educação, etc. Também envolvem certas habilidades individuais para lidar melhor com eventos estressores:

    • ser capaz de identificar problemas reais
    • pensar em diversas soluções, escolhendo a que não só seja mais vantajosa, mas que gere menor dano
    • planejar e executar soluções
    • ser capaz de encontrar recursos em seu meio que o ajudem a lidar com os desafios
    • desenvolver a resiliência: a capacidade de passar por um problema, adaptar-se a mudanças e superar obstáculos
    • saber lidar com emoções agradáveis e desagradáveis
    • manter uma postura otimista frente à vida
    • ter uma crença ou fé em algo transcendente

     

    Muitas vezes não conseguimos mudar as circunstâncias, mas é possível, em alguma medida, mudarmos o modo como lidamos com elas, aprimorando estes recursos internos.

    Neste ano que se inicia, procure identificar os recursos com os quais você pode contar a sua volta e aqueles que você considera que tem internamente. Lembre de situações difíceis e como você utilizou destes recursos para superá-las. Relacione também outras habilidades que você considera que poderia aprimorar para fortalecer-se frente aos desafios, pense de que forma pode desenvolvê-las – leituras? aconselhamento? fazer cursos? fazer terapia?

    Estabeleça metas e observe como você se sai frente aos desafios que surgirão. Não desanime! Este é um esforço que trará como recompensa mais saúde e mais felicidade.


    Por Alcione Marques

    Referências

    Glanz, Karen, and Marc D. Schwartz. “Stress, coping, and health behavior.” (2008).

    Wheaton, Blair, and Shirin Montazer. “Stressors, stress, and distress.” A handbook for the study of mental health: Social contexts, theories, and systems (2010): 171-199.